quarta-feira, 18 de novembro de 2009

2012? beleza.

Que me perdoem os Maias, mas dia 21 de dezembro de 2012 estarei cantando...
‘ i’ve got all my life to live , i’ve got all my love to give and i will survive, i will survive’
A e já tem pessoas desesperadas? Boa sorte para elas que acreditam então! A mídia foi mais rápida que o apocalipse e já lançaram um filme não é? Vamos pagar 15 reais na entrada do cinema pra assistir como será nosso fim, ótimo. (bem o valor da entrada pode variar não é)
Bem se no fim das contas a gente não sobreviver para o natal de 2012, um muito obrigado ironico aos maias que não vão me deixar fazer 18 anos, tirar carteira de motorista, passar na faculdade (se eu entrar), assistir a copa de 2014, as olimpíadas de 2016... beleza hein? por isso desconsidere o meu muito obrigado, e se eles não tiveram dignidade de terminar o calendário deles, nós sou eu que vou ser obrigado a morrer por isso. Mas não podemos negar que os maias eram visionários, grandes publicitários... Porque até 2012 meu amigo, quem sabe não poderemos assistir até musicais na Broadway sobre o futuro evento cataclísmico?

Enquanto o mundo não acaba, vai a indicação de uma música para se curtir enquanto ainda temos tempo...

http://www.youtube.com/watch?v=eX3KrXFAsd0

' so maybe tomorrow I'll find my way home ' (8)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

highway, highway, highway....

As vezes, tenho vontade de colocar o que considero necessário em uma mochila e sumir por ai, não por não gostar da vida que tenho, ou ter problemas familiares, mas pelo puro prazer de conhecer, de viver outra vida... Viver uma coisa meio On The Road (livro de Jack Kerouac que revolucionou a juventude dos anos 60, contando a história de dois jovens que atravessam os estados unidos). Bem, mas creio que a lei não é favorável a minha vontade, e na verdade nem eu mesmo sou, embora a vontade de mudar seja enorme o medo de deixar é ainda maior... Bem mas não vamos ficar de lamentação pelo desejo de viver uma vida que é basicamente complicada, Bovarismo não faz o meu tipo. Projetando essa possível aventura, venho a me questionar sobre os limites que coloco pra mim mesmo, até aonde devo ir (não necessariamente onde devo chegar na vida, mas até aonde devo ir em determinadas situações)... bem são muitas questões sem resposta, como a maioria das que nós criamos, eu vou até aonde acho que devo ir. E então quem sabe um dia, eu ache que deva sumir por aí, quando o desejo de viver e a curiosidade pelo novo sejam maiores que a saudade do que ficaria pra trás. Tanto faz, é um plano, sonho de vida, o que seja... o futuro é um disco em gravação.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Entre os homens a gente também se sente só

Nunca estamos contentes onde estamos.

Não quero criar uma dissertação filosófica sobre os milhares significados que essas frases possam ter. Deve ter um significado diferente, para cada um que as lê-las.
Sempre com um sentimento diferente, a cada vez que lembro da história do Pequeno Príncipe que governa um espaço solitário na mente de cada um que o conhece. Venho me lembrar dele agora, pois a alguns dias, venho me apegando novamente a sua extraordinária história, sem razão aparente, acho que pela necessidade de ser um pouco mais inocente de novo, e me dispersar do egocentrismo que aprisiona todos nós após uma certa época, idade, ou qualquer outra denominação que possa definir o tempo.
Não vou continuar a engrandecer demais o livro, porque acho que a devida interpretação e classificação cabe a cada um e meu intuito não é fazer ninguém gostar, ou deixar de gostar da história (acho que não daria um bom critico, como diria um amigo meu, ou uma coisa é ruim ou é boa, sim concordo com isso, mas o sentimento pessoal que cada um cria sobre determinada obra, vai além da sua qualidade técnica). Para não criar a impressão que O Pequeno Príncipe mudou a minha vida, acho apropriado dizer que muitos outros livros tiveram influencia sobre minhas atitudes e pensamentos. Como no post abaixo não vou fazer uma lista deles (é pessoal, cada um faz a sua e para o próprio criam-se os significados pessoais das coisas que foram citadas). Engraçado, que a poucos dias vinha falando sobre isso com algumas pessoas e agora se tornaram pensamentos tão importantes que acabou sendo inevitável não registra-los, bem deve ser por isso que inconscientemente criei esse blog.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Soundtrack 2 My Life.

Tentava fazer uma lista das músicas mais significativas pra mim, bem não é o caso posta-la aqui agora, porque não esta pronta e porque os estilos são um tipo de paradoxo... Então ficaria uma lista sem significado e apenas extremamente pessoal. O Titulo do post é o nome de uma musica também, do Hype-Rapper Kid Cudi, que no seu álbum de estréia não fez feio, contando com o Sr. Ego-Abalado Kanye West na produção, o disco tem uma ótima música, Pursuit of Happiness, que conta com a participação dos Psychedelic-Indie-Pop-Rock ou qualquer outro gênero que se possa aplicar aos elogiados MGMT (não sei se a música faria parte de alguma playlist-4-my-life, mas é boa, muito boa).
Bem, como eu comecei falando sobre música, então que termine assim...

http://www.youtube.com/watch?v=5BIm8jcfWog&feature=related

Não me lembro bem quando conheci o som do She Wants Revenge, mas sei que fiquei fascinado desde a primeira música que ouvi e creio que a musica tenha sido Tear You Apart, o post-punk revival dos Californianos traz o lado obscuro oitentista de volta (não que eu tenha vivido nos anos 80 para saber, internet way of life).

"instead of dancing alone, i should be dancing with you. this song is turning me on, the beat is doing me in" out of control - she wants revenge.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Play.


Para não começar (já começando) com aquelas lamentações cansativas de não saber usar um blog, prefiro dizer que o intuito disso não é aprender a usar um blog, e nem qualquer outro...
Algumas coisas, não precisam de motivos e “a explicação mais simples é normalmente a mais correta” então, a receita de como descrever algo que aparentemente não era precisava ser descrito, rá (tento auto descontrair-me).
Tendo como inspiração (ou simplesmente trilha-sonora) o som de instrumentos rudimentares unidos brilhantemente pela voz grandiosa Justin Vernon (adotando o nome de Bon Iver, que depois de algumas pesquisas descobri que deriva do Francês Bon Hiver, ou para o meu melhor entendimento Bom Inverno, nada mais significativo para sua obra), que isolado em uma cabana no inverno gravou For Emma, Forever Ago, um disco frio e solitário que figorou entre a lista dos melhores do ano (quando foi lançado). Descobri o disco hoje, mas sua verdadeira descoberta, ainda exigira alguns dias para mim.